quarta-feira, 27 de julho de 2011

Lareira: do bucolismo para a praticidade da vida moderna

Quando você houve falar em lareira pensa logo em algo antigo. Outra visão é o bucolismo de uma vida no campo. Mas é melhor começar a mudar de idéia. As lareiras invadiram as residências contemporâneas e se adaptaram para atender as necessidades e os desejos de quem vive em casas e até em apartamentos. Fernando Vargas, arquiteto do escritório OSA, diz que as lareiras se tornaram uma peça de design, modernas e tecnológicas. “Além de chamar a atenção, elas ainda podem aquecer o ambiente e torná-lo mais agradável”, diz.

As novas lareiras se adaptam bem ao dia-a-dia das pessoas. “Você pode chegar em casa, ligar a lareira e pronto. Terá uma casa aquecida com praticidade e uma sensação ainda maior de conforto”, diz.

Então leia abaixo quais são os modelos mais conhecidos e escolha a sua lareira.

À lenha: tradicionalismo
Elas podem ser feitas de alvenaria ou de metal. Além das opções prontas, ainda é possível fazê-la sob medida e embuti-la na parede. “Em qualquer um dos casos, é importante que um arquiteto acompanhe a obra para fazer a canalização de fumaça e os procedimentos de segurança corretos”, explica Fernando. “Mas este tipo de lareira proporciona, sem dúvidas, uma experiência única”.

O grande charme do modelo tradicional é a cor natural do fogo e a utilização da lenha, que produz estalos e deixa cheiro na casa. Uma das dicas, neste caso, é utilizar um tijolo refratário e uma porta térmica de vidro para evitar problemas.

À gás: praticidade
Muita gente não se encanta com a idéia de ter uma lareira pela fuligem e pela fumaça que o fogo gera. Mas este não é o problema para quem tem um modelo à gás. “São os mais indicados para apartamentos, já que, para os tamanhos menores, não são necessários tubos de exaustão”, explica Fernando, que complementa que um cano de cobre faz a ligação até o gás da cozinha.

“Este tipo de lareira dá um ar contemporâneo ao ambiente, já que pode ser instalada em formato linear com proteção em vidro temperado”, afirma o arquiteto. Sem contar a praticidade. “Basicamente, você aperta um botão e pronto”.

As dicas para este modelo são: ficar de olho se o modelo é compatível com o gás que você utiliza (botijão ou GLP encanado) e observar se a marca da lareira é homologada por um órgão competente. Outro cuidado é instalar uma válvula para bloquear a passagem de gás caso o fogo apague.


À álcool: para quem não planejou uma lareira
Apesar de ter que ser constantemente recarregada, a lareira a álcool é a que mais se adapta a ambientes pequenos. “A câmara de combustão é pequena e por isso ela ocupa pouco espaço”, explica Fernando. O arquiteto comenta que outra vantagem é que ela não prevê uma tubulação a gás, o que a torna mais viável em caso de uma casa ou apartamento que já está pronto. “Para quem quer uma lareira, mas sem obras ou grandes modificações, é o modelo perfeito”, afirma.

Ela pode ser usada também ao ar livre e tem outra característica que é uma tendência: lareiras abertas.


Elétricas: num clique
Acender o fogo com um toque no controle remoto ou no botão de ligar. Parece um sonho, não é? As lareiras elétricas funcionam assim. A diferença é que não produzem fogo de verdade. O sistema é o mesmo dos aquecedores. O efeito do fogo queimando é dado ou por toras de cerâmica imitando madeira ou por imagens em 3D.

Fernando opina que é uma opção bem comercial e simples. “É um aquecedor com um holograma. Não proporciona a experiência de uma lareira”, afirma.

Fonte: Melz | Assessoria de imprensa - OSA

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