O primeiro edifício é a sede principal da Swiss Re (30 St Mary Axe). Segundo Argemiro, é um edifício do futuro, pioneiro em Londres, onde o consumo de energia chega a ser 40% menor do que em outras construções. “Um dos sistemas que colaboram para isso são os 5500 painéis de vidro que servem de paredes externas e aproveitam o máximo da luz solar”, explica. “Eles abrem automaticamente, aumentando o sistema de condicionamento de ar natural de acordo com o vento e com o sol”.

Outro exemplo trazido pelo arquiteto é a prefeitura de Londres que é o primeiro edifício da Grã-Bretanha que utiliza refrigeração a base de água. “O próprio desenho do prédio faz com que ele seja sua própria sombra, ao mesmo tempo em que aproveita toda a incidência do sol”, conta Argermiro. “Com isso há uma economia de até 75% no consumo de energia anual do prédio, em relação a uma construção semelhante que utilizasse aquecimento e ar-condicionado centrais”.

Por fim, Argemiro também destaca a renovação do Reichstag (cúpula do parlamento alemão, em Berlim). Ele diz que painéis solares são posicionados em boa parte da estrutura da cúpula e na parte superior, que é aberta. “Há a captação de água da chuva, que é tratada e usada em todas as instalações. Mesmo no inverno, a iluminação é tão eficiente através dos vidros e espelhos, que nos subsolos (sala do parlamento) praticamente não é necessário o uso de iluminação artificial”, finaliza.


Nenhum comentário:
Postar um comentário