segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Menos é mais: o conceito que já conquistou diversos profissionais
O movimento minimalista marcou profundamente a base criativa dos artistas do século XX. A ideia de limitar qualquer coisa à sua essência ganhou adeptos em diversas áreas e foi muito bem empregado nas artes visuais, no design e até na música. Na arquitetura, muitos profissionais se renderam a essa nova maneira de criar.
Para o arquiteto Osvaldo Segundo, apaixonado pelo conceito, o minimalismo não se refere necessariamente à utilização de poucos elementos, mas sim, se caracteriza por destacar o que realmente é fundamental, chegando ao ponto de tornar todo o restante dispensável perante o verdadeiro foco da criação. “Ele se caracteriza pela valorização de elementos essenciais como a luz e a sua incidência nos volumes e nas massas que compõem os edifícios e configuram o seu espaço, desenho e estruturas”, explica.
Osvaldo reforça que este tipo de trabalho defende as formas concretas pensadas em relação ao seu contorno, onde a funcionalidade, a pureza das linhas e as formas geométricas por si só definem a identidade visual.
A famosa frase, do alemão Ludwig Mies van der Rohe, menos é mais, implica, fundamentalmente, no conceito de simplicidade, onde impera a combinação do branco com cores intensas como o preto ou vermelho, além da utilização de matérias primas naturais como os sintéticos de produção high tech. “As propostas estéticas para esses casos se destinam à funcionalidade do espaço em relação aos objetos existentes nele”, finaliza.
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